Clareamento dental pode prejudicar seus dentes. Saiba como fazer do jeito certo.

Ter um sorriso branco e brilhante é um sonho de muitas pessoas. Porém, para alcançar este resultado, é comum surgirem tratamentos milagrosos que deixem seus dentes mais brancos de maneira simples e prática. Mas o que não contam a você é que alguns tipos de clareamento podem prejudicar seus dentes.

Clareamento deixa seus dentes mais sensíveis

O organismo de cada pessoa é único, causando reações diferentes aos procedimentos de clareamento. Mas, de maneira geral, este tratamento causa um aumento da sensibilidade dos dentes. Isto porque o gel clareador libera partículas de oxigênio para eliminar a coloração amarelada, em um processo conhecido como oxirredução. Deste reação, surge um ácido, que pode provocar um aumento de sensibilidade visto a quebra de compostos dos dentes, principalmente na sua superfície.

Esta sensibilidade também pode passar para a gengiva, pois o clareamento provoca alterações também na boca. Mas, com géis, pastas e visitas a um consultório odontológico, esta sensibilidade é facilmente controlada.

Clareamento não é definitivo

A duração do clareamento varia de pessoa para pessoa, com resultados que podem perdurar por um a até três anos. Mas, conforme alguns hábitos do dia a dia, como tomar café, chás ou refrigerantes, estas bebidas podem promover um escurecimento precoce dos dentes. Nestes casos, recomendam-se sessões de reforço de clareamento a cada seis meses.

Muito cuidado com clareamentos caseiros

Hoje em dia, é comum encontrar produtos clareadores em diversos formatos, com cremes, géis, fitas adesivas, entre outros. Porém, seus resultados são inferiores, e muitos destes métodos podem realmente prejudicar os seus dentes, sendo que, recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringiu a venda de alguns destes produtos no mercado.

Os tratamentos mais eficientes são aqueles feitos em consultório, pois estão em um ambiente controlado e executados por profissionais qualificados e habilitados para a realização do procedimento. Dependendo da técnica, a concentração de H2O2 pode variar de 10% a 35%, o que exige um acompanhamento técnico de odontologistas especializados.